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segunda-feira, 24 de abril de 2017

A Esperança Renasce

Boa noite!

Preferi finalizar a postagem anterior por dois motivos: não ficar muito longa/massante e porque aquele texto era para ter sido postado na quinta-feira.

Enfim, meu marido ansioso e lindo 😍 assim que saiu da consulta do médico indicado pela médica do Maternus, procurou algum outro médico urologista para buscar uma segunda opinião.

Considero importante frisar isso, ainda que o diagnóstico seja o mesmo NÃO PODEMOS NOS DESESPERAR, é importante ser racional e buscar outras opiniões. Saude é algo muito sério para aceitarmos somente um posicionamento.

Digo isso porque eu fiquei em choque, pensando da forma mais negativa possível!

Quem leu o post anterior já deve imaginar que já conseguimos agendar consulta para hoje. Passamos pelo atendimento de um urologista - Dr. Rossol. Falamos sobre o nosso caso e sobre os resultados dos exames e diagnóstico recebido, expondo que estávamos procurando uma segunda opinião.

Após examinar o meu marido, posicionou-se contrário ao diagnóstico anterior. Falando das características físicas favoráveis do meu marido e que acredita que uma biopsia pode sim resultar na identificação de um espermatozoide, que possa ser utilizado para FIV (fertilização in vitro).

Como não é da área de reprodução assistida, nos indicou a Clínica Fertilitat e a ProSer (Dr. Carlos Link).

Sabemos que a Fertilitat possui o Projeto Afetive, olhando o site da ProSer também vimos que eles possuem o programa ProSer Social. Sabemos que o Afetive no momento está passando por reformas, de forma que só voltará a atender em maio (Telefones 51 - 3024.5657 ou 51-3333.8888). Em relação ao outro nunca estabeleci contato com eles.

Vamos procurar mais informações nos próximos dias... naquele ritmo!!
     😊
     🙏🏼
👶🏼👼🏼

Consulta no Projeto Maternus

Boa noite!

O feriado e algumas notícias foram os fatores que acarretaram na demora desta postagem, onde irei dar o retorno de como foi a nossa primeira consulta com um profissional da área da Reprodução Humana.

No dia da consulta os papéis aqui em casa foram invertidos, porque eu fiquei bem ansiosa, diferente do meu esposo que estava muito calmo com a consulta, logo ele que é o Sr. Pilha de Ansiedade!

                                                     

Consultamos com a Drª Vanessa Genro, após relatarmos o que já sabíamos sobre o nosso caso (resultados dos espermogramas apontaram azoospermia - ausência de espermatozoides). Com isso, ela nos encaminhou para atendimento com um outro parceiro do projeto, que por sua vez é especialista na reprodução masculina. Conseguimos consulta para o dia seguinte.

Na consulta o médico pediu para repetir o espermograma e uma ecografia nos locais indicados por ele, disse que somente após estes exames poderia dar o seu parecer sobre o caso.

Como eu disse no início, o meu esposo é a parte ansiosa da relação, por conta disso ao sair da consulta ele já foi realizar o espermograma e já conseguimos agendar para o dia seguinte a ecografia.

Feitos os dois exames solicitados e com os resultados em mãos, ele conseguiu um encaixe na agenda do médico para levar os resultados. Sim, foi exatamente nesse ritmo a nossa semana passada! Vapt-vupt!

Como eu não tinha como conseguir liberação do trabalho, ele foi sozinho na consulta e o parecer foi um choque para mim.

Ao avaliar os resultados o médico disse que meu esposo possui um nódulo nos testículos, que deve manter acompanhamento, mas não recomendava retirar (mexer neste nódulo). Posicionou-se no sentido de que muito provavelmente não adiantaria realizar a biopsia para tentar localizar algum espermatozoide, já que isso poderia acarretar a perda do testículo do meu esposo. Sendo que o outro, aparenta estar atrofiado (por ser de dimensões menores), razão pela qual não deve produzir nenhum soldadinho. Com esse quadro, nos indicou ir direto buscar a doação de espermatozoides.

Não preciso nem descrever como foi a finaleira do nosso pré feriado!?

Foi sem dúvida um choque.

Ouvia falar do período chamado de luto, no qual alguns pais que descobrem que seu filho possui alguma deficiência passam (chamam assim por ser a "morte" daquele bebê idealizado). Pois bem, foi mais ou menos assim que eu me senti. A morte da expectativa de como seria a mistura de mim com meu marido, o homem que escolhi para constituir uma família. Muitas coisas passaram pela minha cabeça, pensei em como tem pessoas que reclamam que depois que tiveram filho não conseguem mais dormir direito, ou como a vida do casal muda, ou como não estavam preparados para terem filho e que foi um "acidente"... e nós sem poder ter filhos.

Pensamos na ideia do doador. Com quem deveria ser parecido? Quantos bancos existem no Brasil (só encontramos um banco de doadores em São Paulo)? Como funciona para conseguirmos o material doado? Etc.

Muitas ideias e muitos sentimentos borbulhando.